Editorial

Dedicação

A dupla Leandro e Danatieli, acompanhada pelos repórteres do DP, mostra a atenção com que esses profissionais tratam cada paciente. O trabalho de humanização feito pela assistente social Marília Pinheiro demonstra a preocupação que profissionais da saúde têm, muito além das suas obrigações básicas da profissão muitas vezes.

O lado triste, mais uma vez, é o desrespeito no trânsito. Quem conduz pelas ruas de Pelotas já tem esse sentimento constante, mas deparar-se que tamanha falta de empatia nas ruas afeta até um serviço de urgência como uma ambulância, é para fazer pararmos e repensarmos como agimos enquanto sociedade. O motorista que cortou o caminho da ambulância para aproveitar o vão que os outros 99% de educados abriram ganhou, no máximo, uns vinte segundos no seu deslocamento. Será que isso fará mais diferença na vida dele do que poderia ter feito à do paciente que aguardava a ambulância?

Mas, voltando ao cerne da reportagem, percebe-se que, se o serviço público muitas vezes não funciona, há que se perceber que não são os servidores - ao menos, não todos - quem travam isso. Sempre há uma minoria que mancha, claro, mas não se pode generalizar. São pelo menos outros 15 trabalhadores, que não foram citados na reportagem, que conversaram com a equipe sobre suas rotinas de dedicação. Muitos trabalhando em atividades de conscientização fora do horário de trabalho, apenas pela fé na função.

Investimentos em qualificação da frota, dos profissionais e da estrutura - algo que aconteceu nos últimos anos - melhoram a qualidade de vida mesmo de quem quem nunca precisou desse tipo de serviço. E é bom saber que, caso seja necessário, há profissionais dedicados para atuar nisso.


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